Fundadora e Presidente
Marlene Taveira Cintra
Nosso sonho tem começo, mas não tem fim. Enquanto houver uma pessoa com deficiência visual, nós existiremos – afinal, é daí que surgimos.
Nossa história começa no coração da nossa fundadora e atual presidente, Marlene Taveira Cintra. Ela, ainda menina, no interior do interior do Estado de São Paulo, recebe uma porta aberta: a da educação.
Naquela época, frequentar uma escola era impossível para crianças com deficiência visual, assim como ela. Não contavam que, para Marleninha e sua família, o impossível era apenas uma questão de opinião.
E lá foi a filha da Nair (em memória) e do Joaquim, que tinham mais outras duas meninas com deficiência visual. A educação – com amor e acessibilidade – transformou a vida delas e, por ser a prova viva da importância da oportunidade, Marlene se torna professora, psicóloga e, em Ribeirão Preto, em 1998, funda a nossa Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região (Adevirp).
Tudo o que era um sonho foi se realizando ao longo dos 25 anos da Adevirp, que começou suas atividades em um apartamento particular da professora Marlene e, hoje, ocupa um quarteirão no Jardim Irajá.
Educar com amor é a base do trabalho, que se deriva em diversas frentes de atuação – e sempre com profissionais especializados para que a acessibilidade e a oportunidade nunca faltem.
Hoje, Marlene não está apenas com suas irmãs. Ela lidera o atendimento gratuito a mais de 250 Pessoas com Deficiência Visual de mais de 40 municípios, que começam em Ribeirão Preto – SP e chegam até o sul de Minas Gerais.
Com foco na autonomia, atividades como Alfabetização em Braille, Orientação e Mobilidade e Terapia Ocupacional são oferecidas, mas não paramos por aí, afinal, a nossa Adevirp não é uma entidade que se curva para os limites.
Se um jovem com Deficiência Visual sonha em ser medalhista paralímpico com o Goalball, a gente vai lá e abre uma porta. Mas e se o sonho é patinar no gelo? A gente cria a oportunidade. O limite está em quem vê.
Nossa missão é se tornar referência não apenas na transformação de vidas (como se isso fosse pouco), mas também no atendimento de Pessoas com Deficiência Visual e se tornar um modelo pela excelência oferecida. É fazer a união com as famílias, com as escolas e com a comunidade para que crianças, adolescentes, jovens e adultos possam abrir as portas do mundo.