Se reinventando sempre, instituição não perde o foco do seu propósito, mas amplia atendimentos.
A Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto e Região (Adevirp) completa, no mês de março, mais um ano de fundação, que foi em 1998. Com a nova idade, a instituição está maior do que nunca – tanto sobre seus atendimentos quanto sobre seus educandos.
A cada dia, o trabalho que nasceu no coração da professora Marlene Taveira Cintra impacta e beneficia mais e mais famílias. O ensino, que aqui é um lema, mostra que ver a vida com bons olhos é mais que focar em apenas uma coisa: é esporte ou cultura? Educação ou assistência? Habilitação ou reabilitação? Aqui, a gente volta nas frases e troca o OU por E – e assim tudo é colocado à mesa para que os educandos possam encontrar seus dons.
“A Adevirp nasceu no meu coração pois eu não queria que mais nenhuma criança passasse pelo o que eu passei. Ter acesso à escola, poder estudar, só próxima aos 10 anos me mostrou o quanto a educação é importante e pode transformar vidas, como transformou a minha”, afirma Marlene Taveira Cintra, fundadora e presidente da Adevirp.
Para a nova idade, que está cada vez mais próxima de completar sua terceira década, a Adevirp assume seu papel como pioneira no atendimento às Pessoas com Deficiência Visual. Além da inauguração de um consultório oftalmológico de ponta, financiado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a instituição também iniciará um projeto pioneiro, via Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD), que promove aulas de Skate, Ciclismo e Atletismo para os educandos.
“Estamos sempre atentos às novidades para oferecermos o que há de mais moderno para os nossos educandos. Aqui é tudo para eles e para eles”, completa Marlene, que conta com uma equipe multidisciplinar para atender mais de 250 Pessoas com Deficiência Visual de mais de 40 municípios da região de Ribeirão Preto.